Ser-se Poeta é Culpa Feliz

Ola

Passei só para dizer que adorei o seu poema.
Subscrevo-o.

antóniocasado

...e será que existe? pergunto eu...

Beijo Maria João

(...)existo para abrilhantar o mundo, mostrando o lado menos visível das pessoas e das coisas...

esta poderia ser uma das muitas respostas. mas o que importa é dizer-te que o poema está bom.

abraço
jag

Lá estás tu outra vez a colocar perguntas difíceis. Assim não dá, depois fico para aqui o dia todo a ruminar o que vais escrevendo.

Gostei muito de te ler.

Respondendo à tua pergunta digo-te:

Existem porque também existe a lua.

E a lua existe para poderem existir poetas.

Depois, desta fusão existencial, nasce tudo o resto: as estrelas, o mar, as flores, a paixão e também essa tua escrita de poeta.

Beijo Maria João
JLL

Parafraseando Manoel de Barros, o poeta existe para poder assumir a sua inutilidade, livremente, digo eu.
E ainda bem que existem, mesmo se de tantos restarem poucos na memória dos tempos.

DM

O texto leva-nos a boas reflexões.Creio que o poeta - com seu dom - faz todas essas mudanças no interior dos quem lêem seus escritos. :)
Bjins, Betha.

Se calhar porque só quer existir, sem interrogações, na integração plena com a Natureza que o rodeia porque finalmente a compreendeu.
Um beijo M joão

"Os poetas, na medida em que também querem tornar mais leve a vida das pessoas, ou desviam o olhar do trabalhoso presente ou ajudam o presente a adquirir novas cores, graças a uma luz vinda do passado que fazem irradiar sobre ele. Para poderem fazê-lo, têm eles próprios de ser, em muitos aspectos, seres voltados para trás: de maneira que se os pode utilizar como pontes para chegar a tempos e concepções muito distantes, a religiões e civilizações em vias de extinção ou já extintas. (...) É certo que há algumas coisas desfavoráveis a dizer quanto aos meios de que eles se servem para aligeirar a vida: apenas sossegam e curam provisoriamente, só de momento; até impedem as pessoas de trabalhar na realidade por uma melhoria da sua situação, precisamente enquanto suprimem e descarregam, por meio de paliativos, a paixão dos insatisfeitos, que incitam à acção."

(Friedrich Nietzsche, in 'Humano, Demasiado Humano')

Pertinente a questão que elaboras neste poema/reflexão.

um beijo