E is que, mais uma vez homenageamos
S eu dia, oito de março, dedicamos
P orque não a cada dia nos lembramos?
Í sis, Íris, Afrodite, Maria Madalena,
R osa de Luxemburgo, Joana D´Arc, Indira,
I maculada Maria, Raimunda, Severina
T ernas, heroínas, maternas, guerreiras
O lga, Irmã Dulce, Madre Teresa, solidárias
D eusas, submissas, exploradas, prostituídas
A mélia não poder se mais símbolo da mulher de verdade, não é Ataulfo Alves?
S ois hoje esperança de mudanças nos destinos dos países (vejam Bachelet no Chile)
M ulher, irmã-terra, Gaia
U va da videira da vida humana
L uz que se abre à penumbra
H oje percebo tua radiante presença
E m todas as figuras femininas,
R esistentes, tenazes, lutadoras,
E m um mundo inda hegemônico masculino
S endo destruído por não ter o cuidado feminino...
AjAraújo, o poeta humanista, acróstico em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, 8 de março de 2010.
Foto: Duas jovens portando banners em hebraico e em inglês "Que seja abolida a escravidão infantil", durante a parada do Dia Internacional da Mulher, em 1909, em Nova Iorque