Está tudo a ficar louco,
Para onde quer que vás.
E se ainda achas pouco,
É porque louco tu estás.
Aquilo que construimos,
E o que nós mais amamos.
É o que nós destruimos,
E logo a seguir desprezamos.
Sem se saber a razão,
Para tal procedimento.
Só vemos a má acção,
Sem vermos arrependimento.
Já ninguém pede desculpa,
Por pisar um animal.
Nem ninguém se preocupa,
Com aquele que está mal.
Há muita gente a sofrer,
Com muita vida acabada.
Mas nunca se vai saber,
Pois sofrem de boca calada.
Sofrem de boca calada.
Sem sequer fazer barulho.
Como uma vida afogada,
Depois de dar um mergulho.
É a loucura do momento.
É aquela sensação.
Só não se houve o lamento,
Por haver sufocação.
Estou muito satisfeito,
Por viver no louco mundo.
Pois não sendo eu perfeito,
Neste mundo me afundo.
Acordo de madrugada,
Sem saber qual é o dia.
E sofro de boca calada,
Numa eterna agonia.
E só vejo a loucura,
Que reina no mundo louco.
Vivendo na amargura,
De viver com muito pouco.
Esperando as melhoras,
Era esse o meu desejo.
Eu vejo passar as horas,
E nada de bom eu vejo.
Mas continuo a esperar,
Por uma bela visão.
De ver tudo melhorar,
Sem ser numa ilusão.
Mas a loucura é tão grande,
Que modifica a visão.
Por todo o mundo se expande,
Gerando a confusão.
Reina a instabilidade,
E a insanidade mental.
As mudanças de mentalidade,
Fazem a loucura ser normal.
Todos nós temos um pouco,
Do que se chama loucura.
Está na moda ser louco,
Ser louco é uma aventura.
E o que separa um louco,
Daquele que é normal,
É um risco muito pouco,
Quase sobrenatural.
Não há medida feita,
Para medir a loucura.
Para alguns é maleita,
Que já nunca mais tem cura.
A diferença de um louco,
Para aquele que é são.
É no mínimo muito pouco,
Que nem dá para ser questão.
zeninumi 18/7/2007
zeninumi.
Mais textos
Rss do autor
Estatísticas
Enviar
Imprimir
Criar um pdf
