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Sêdes como a folha do sisal

 
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Sedes,
Como a folha da sisalana,
Que ao tempo desafia e aborda,

Resistente,
Ergue-se na aridez da caatinga,
Flexível, se torna papiro, corda, tequila,

Sensível,
Deixa-se inscrever tua emoção,
Persiste ao tempo e brota no sertão,

Fonte saudável,
Se acaso tens sede verte água,
E emite um sinal de resistência...

AjAraújo, o poeta humanista, poema escrito em maio de 2003.
 
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AjAraujo
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Enviado por Tópico
luciusantonius
Publicado: 06/03/2010 23:45  Atualizado: 06/03/2010 23:45
Colaborador
Usuário desde: 01/09/2008
Localidade:
Mensagens: 669
 Re: Sêdes como a folha do sisal
Texto cheio de conteúdo mas não fácil acesso. É como algo de translúcido, para além do que existe riqueza que da banda de cá mal vislumbramos. Dos papiros ainda hoje chegam até nós os preciosos ensinamentos.
Não deixe de nos presentear com as suas divagações por exigentes que sejam.
Um abraço fraterno
Antonius