De todos os meus dramas corriqueiros
Usando da paixão que me devora
O barco que procura um porto e ancora
As flores enfeitando os meus canteiros,
Os medos muitas vezes verdadeiros
A sorte de quem fica ou vai embora
A dor que no meu peito em vão demora
Os sonhos são dos anjos, mensageiros.
O corte dentro da alma, a chaga, a escara
A solução que amor nos escancara
E o tanto que perdi e não sabia.
Assim ao perceber esta quimera
Enquanto o meu caminho destempera
Suporta cada passo, fantasia...
De Praia para o mundo lusófono
VALMAR LOUMANN