Uma “aventura errante” e nada mais
O amor entranha noite bebe dias
E nele vês a luz que ora te guias
Em meio aos seus delírios magistrais
Às vezes bancarrota, noutras cais
É pai das ilusões e fantasias
Invade sem pergunta as cercanias
Expressa maravilhas rituais
E traz o sofrimento prazeroso,
Que embora nos permita riso e gozo
Também nos dilacera e nos maltrata.
A força incomparável de um amor,
Este anjo que é maldito e sedutor
Pois ele; um Deus satânico retrata..
De Praia para o mundo lusófono
VALMAR LOUMANN