Enviado por | Tópico |
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Moreno | Publicado: 04/03/2010 22:12 Atualizado: 04/03/2010 22:12 |
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Re: sem número. à mar
as imagens das tuas palavras entranham-se na pele, penetram até ao osso, alojando-se no ser como casa.
beijo |
Enviado por | Tópico |
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Alexis | Publicado: 05/03/2010 00:07 Atualizado: 05/03/2010 00:09 |
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Re: sem número. para mar
a tua escrita nada tem de medíocre ou obsceno.mesmo quando falas de putas.ou de sangue,ou de merda,ou de bichos,ou de morte ou de outras coisas.nem a tua ,nem a de muitos outros escritores que por cá andam.
apeteceu-me vir dizer isto aqui.porque sim.noutras páginas o poderia também fazer.mas não em todas.textos há onde a palavra mais "pura",mais "inocente" se enche,para mim, de obscenidade e de mediocridade.cheguei já a sentir-me corar de vergonha quando li a palavra "virgem" ou "esmeralda" ou "flor" em certos contextos.nada fiz,senão corar,de vergonha.às vezes emiti uma opinião.mas normalmente quem me faz corar de vergonha,não sabe ler opiniões nem as aceita bem. tudo depende em suma,do uso que se dá às palavras e de como se as lê.e tu,cara mar.usa-las com elevação,sejam elas quais forem. por hoje era só isto que te queria dizer. um beijo. alex |
Enviado por | Tópico |
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Caopoeta | Publicado: 05/03/2010 06:13 Atualizado: 05/03/2010 06:13 |
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Re: sem número.
Não te quero ler hoje,
Mesmo assim desejo-te como fosso, onde os meus dedos sodomizados Pela palavra que, de dor que é tua, e eu Tomo-a como nossa No cárcere de de quem atravessa a os corredores frios , Lamenta-se esta tentativa de recordar o que fomos . Porque me perturba o que de ti leio porque guardo o que de ti vivo. És melhor do que escreves és melhor do que revelas na escrita carne ou no sangue da escrita coração. Eu, acompanho este retrato, à cabeceira da cama, letra a letra esta” fome de silêncios”, Chegarei sempre tarde, tal como sou, tardio, como todos os homens de resto, a minha fome é bordada na insónia dos nervos, minha insónia torna-se febre se coragem não tive, como findar o dia, como salvar a vida, Marguerete. |