Enfeitiçada pelo teu olhar
Entregue aos devaneios mais freqüentes
Rondando pelos bares que freqüentes
Amado, como posso te encontrar?
Ausente de teus braços, meus carentes
Momentos; não consigo suportar
A dor que se transforma em duro altar
Meus olhos vão vazios quais dementes.
Escrevo cada verso e penso em ti,
O rumo se, deveras já perdi
Aonde me encontrar após a chuva?
Apenas solidão toma meu leito
Embora vá calada eu não aceito
Com o marido vivo ser viúva...
De Praia para o mundo lusófono
VALMAR LOUMANN