Luso-Poemas
 
Sonetos : 

Mundo desigual

 
Tags:  mundo    alforria    desumanos  
 
Mundo desigual

Quando cortaram meu cordão umbilical
Constituí-me em um ser liberto no dia
Ao sair do precioso ventre maternal
Foi como receber uma carta de alforria

Mas a minha vida nunca mais foi igual
Pois este conforto uterino se acabaria
E a dureza deste mundo tão desigual
Seria eu, mais um que a enfrentaria

Fui então exposto a total crueldade
Enfrentei no mundo esta dificuldade
Aonde proliferam os seres desumanos

Então, bem alto eu tive que gritar
A todos os que gostam de humilhar
Respeitem nossos Direitos humanos.

jmd/Maringá, 02.03.10



verde

 
Autor
João Marino Delize
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
1004
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
1 pontos
1
0
0
Recentes
Sorte
Gentileza
Anoitecer
Quem eu quero não me quer
Nosso tempo
Aleatórios
Fracassomania
Vassalo
A Malaguenha
Andanças
Floribela
Favoritos
NADA DE NOVO NO FRONT DA REPÚBLICA DE BANANAS:
MANSUETO
… a espaços
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
NandaCosta
Publicado: 02/03/2010 19:44  Atualizado: 02/03/2010 19:44
Super Participativo
Usuário desde: 26/02/2010
Localidade: Vitória/ES
Mensagens: 170
 Re: Mundo desigual
Muito bom!
Digamos que este soneto é uma reflexão a sociedade em geral.
Um grito pelos direitos humanos!
Que possamos ter um mundo igual pra todos.

Amei.

bj

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre