Imensidade traz etéreas luzes
E nelas refletindo o teu olhar,
Ás tantas maravilhas me entregar
No instante em que te vejo e me conduzes,
Metáforas diversas da paixão,
Depois, a realidade em abandono
E quando do destino enfim me adono
Adornam-se outras luzes: solidão.
Quem sabe noutra senda eu poderia
Qual fora alguma estrela perceber
O brilho inusitado do prazer,
Mas quando a noite chega sempre fria
Percebo enfim diversos tons e insistes
Distante dos meus olhos meigos, tristes.
De Praia para o mundo lusófono
VALMAR LOUMANN