I
Nunca fui comedido, nem nunca almejei se-lô...
(Ah! Esses ultra-romantistas, minha inspiração)
Como eu um poeta, poderia ser comedido então?
Se o amor nunca é...
(Ou quase nunca)
II
Sinceramente o amor não pode ser comedido, imagine o que seriamos sem as loucuras de amor?
Sem o frio na barriga
Sem o nervosismo do primeiro beijo,
Sem a primeira briga de ciúmes,
Sem a tristeza de uma separação,
Sem o amor eterno tão falado nas juras ao pé do ouvido...
III
Mais isso têm um preço, tudo tem um preço...
Não ser compreendido por muitas vezes,
Viver tão intensamente...
Tão intensamente...
Que ser conhecido como louco,transgressor, será normal...
Mais será que isso sinceramente importa?
Para mim não...
IV
E assim vivemos.
Poeta...
Amor...
E poesia...
Sem conhecer o fim...
(Addendum)
E como poeta, sempre e sempre...
Viver esse sonho louco...
Chamado amor!
Citando:
"...Somente o amor!!! suaviza o caos do mundo!..." N.'.B