Da poesia fiz um laço,
Pra esconder o meu fracasso...
Vez e outra o desfaço...
E outra vez eu o refaço...
A tristeza eu dilui,
Na porção mágica do amor...
E alegria distribuí...
Em um frasco de primor!
E toda vez que fico triste,
Tento falar do bem...
Não há tristeza que resiste...
O riso de Alguém!
Meus veros em fita são grandes,
Prá muitos laços fazer...
E como um cavalo Galante...
Galgando em poesia vou percorrer!
A ti faço um convite,
Lança a tristeza para longe...
O meu laço não tem limite...
Venha alegrar-se em um montante!
Cíntia da Silva Pereira
Como o Amor e o Ódio, que ardem no peito quando os sentimos, assim é a Esperança, quando por um fio o Infinito parece ter Fim, e o que esperamos parece nunca alcançarmos...
~^~ _Flor ~^~