Preso às masmorras,
Prisioneiro de mim próprio,
Dos actos e das ocasiões,
Do que escolho,
Em determinadas situações…
Pensamentos errados,
Em momentos marcados,
Pode ser o fim,
Do que sonhei para mim!
Mais que um olhar,
É uma forma de amar;
Quando olho para ti,
Não consigo disfarçar…
Não consigo dizer:
-És-me indiferente,
Não consigo pensar;
A não sei amar, amar, amar…
E esta rotina da vida,
É que me dá força para viver,
É a única que me apoia,
Quando estou a sofrer…
Gostava de usufruir,
Do que tenho direito,
E soltar-me das masmorras…
E pensar:
-O mundo não é negro,
Posso ver a luz solar,
E com o vento a soprar,
Fazer força nas cordas vocais e afirmar:
-Amo-te,
Dou a vida por ti,
Quero ser feliz,
Contigo ao pé de mim…
E apenas com um grito,
Acabar com a solidão;
Trabalhando para a felicidade,
Deixo de ser mandrião…
E erguendo a cabeça,
Vou seguindo em frente,
E não há ninguém que me iluda,
Quando a solução grita:
Muda!