Fazes-me terror.
Uma ânsia atroz premeditada.
Fazes-me terror.
Um pânico de um nada vazio.
Temo todo o contacto,
A tua atracção,
Um medo prazeroso,
Uma tentação açoitada,
Agitada, determinada!
E as forças de sentimentos opostos,
Também és tu quem as provoca?
Gozas sempre com o rasgar do peito,
Já grotescamente desencarnados e desfeitos.
Contendo restos de músculos cardíacos
Pulsando em esgares de sobrevivência,
Moribundos em esforços Helíacos
De um Sol de pouca ardência.
17/07/2007