LUZES PELO AVESSO
Meu contexto não é o teu texto! Nem teu endereço.
Ecos de vozes me falam de você! Bocas que murmuram.
Anjos e Pierrôs! Cor azul, levemente um Blues. Um blues.
Gritos na madrugada! Solidão sem fim, sem adereço.
Casas quadradas cheias de vida sem rumo, sem prumo.
Silêncios no meio da multidão fazem uns burburinhos.
Pinturas em muralismo são como sinais de ventos.
Rebentos que nos dão luz! Que nos dão um resumo.
Concentro-me apenas nessas palavras esporádicas.
Escrevo anedotas sem significados, mas com humor.
Tento fazer promessas delicadas para te prender.
Comprometo-me em fazer rebrotar infinitamente.
Os barulhos das águas ressoam nos meus ouvidos.
Ouço sussurros debaixo de trovões e raios e sorrio.
Almas inquietas que buscam a vaidade sem solução.
Permutas sem trocas nos limitam! Não permite.
Trabalhos sem conhecimentos! Medos sem razões.
Superação sem compaixão não tem defesa própria.
Encaixe de palavras sem uma nitidez especifica.
Tento ajudar seus desejos e o trago de volta à luz.
Luzes de todos os ângulos nos indicam caminhos.
Caminhos musicais de cores nítidas e suplementares.
O secundário impera com uma harmonia iluminista.
Não sou eu escrevo essas linhas fartas e rudimentares.
Soraia