O pedestre não tem como
Passar para o outro lado
O sinal não é exato
A exclamação da morte depois do corte
É o mais forte
Por que não á
No linguajar uma forma de falar
Que esbanje grande serviço comunitário
muito menos educado
Na faixa não á,Pare!
Só abaixa e reduz a forma que reluz
No brasileiro algo herdeiro do luso
Uso a forma mal feita excreta
Da Europa rejeita a todo aquele que aceita a esquerda
Que cobre o fado e nos faz errado
Na hora h lá no morro não á o que falar
A colonização foi algo
Claro
Quase equivocado
Descobriu algo que traduziu
O português
Algo no xadrez que troce burguês
Nesse mês de setembro
Lembro
O que não teve tempo
De se lembrar o português
De Lisboa agora freguês
A educação que tem o tropical
Chamado normal em âmbito
Ambiental é na terra de Cristoval
Colón que quase parou no Leblon
Coisa que tem Pisón
No meio deste marrom
Não tem tradução
O que o malandro fala sem noção
O que o nordeste proclama aclama
No alto do rio são Francisco
Num risco quase de morte
Se passa na sorte de sobreviver
Uma região que nos faz crescer
E nos deu cultura
Sepultara
E agora uma grande loucura
Não tem tradução
O que no sudeste se fala
O que não passa
O que eterniza
A graça de toda a praça
Não tem tradução
O que o sulista
Vista na vista na retina
A índole e um grande síndrome
De façanha na grama da pampa
Expande a mente
De todo estrangeiro leigo do passado brasileiro
Não tem tradução
O que o centrista fala
Acalma no sertanejo
Que da dó que da comida
Que chega a toda barriga
Rica e não rica
Cria e já criado
Calado e falado
Tudo no centro-oeste é exagerado
Não tem tradução
O que o nortenho fala
O que ele não cala
As vezes índio
As vezes critico
Lírico do teatro
Ate a divisão de um estado afastado
Doado do passado
Que tem tudo a ver com o idioma brasileiro
LUCAS LIMA M.