Tanto tempo sem te ver, meus ohos já não enchegam mais. Meu sorriso é poeira ao vento, logo desaparece.
Tua voz me dava conforto e agora, durmo com meus pesadelos.
Tanto tempo longe de ti e já me sinto comendo de mim’esmo.
Amarro minhas mãos para que não toquem meu pescôço novamente.
Onde estás agora? Onde eu estou?
Sem teu olhar me sinto surjo, me desequilibro no próprio caminhar.
Tuas mãos que não me tocam, com hei de suportar?
Me procure, pois já não sei onde estou. Não sinto dor, não sinto som.
Onde você está, Vida?
Marcos Lima