Enviado por | Tópico |
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Alexis | Publicado: 24/02/2010 15:50 Atualizado: 24/02/2010 15:51 |
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Re: ESTOU FELIZ (REEDITADO) para alberto da fonseca
volto à carga. o senhor tem alguma coisa contra a instrução e a inteligência?
alex |
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Enviado por | Tópico |
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Moreno | Publicado: 24/02/2010 15:56 Atualizado: 24/02/2010 15:56 |
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Re: ESTOU FELIZ (REEDITADO)
Certamente que o Governo não percebe nada da vida, pois obriga as crianças a estudar até ao 12º ano. Burros carregados de livros durante 12 anos, no mínimo, é dose! E muitos são até masoquistas, pois ainda vão para a faculdade carregar livros.
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Enviado por | Tópico |
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antóniocasado | Publicado: 06/03/2010 15:23 Atualizado: 06/03/2010 15:23 |
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Re: ESTOU FELIZ (REEDITADO)
Ola
Concordo com a intencionalidade do texto pelas razões que passo a explicar: 1º Não existe nenhuma referência contra os estudos sejam de que for. Mas o poeta em causa procura antes de mais relevar alguns pseudo intelectuais que munidos de livros de burroligia aplicada e compulsiva que têm a desfaçatez de não saberem ler, terem ideias erradas do que não entendem e por vezes com laivos de má criação. 2º Não pretende o poeta desmoralizar todos aqueles que de boa fé e boas intenções escrevem poesia, ainda que mais e melhor, mas antes opinar sobre os que à força de não saberem escrever nada digitam diarreias intelectuais, levantam a cabeça e clamam-se a si mesmo doutores do poema. para esses dedico o meu poema POSTERIDADE com muito afinco e algum valor. 3ºQuando o poeta diz "Sou tão feliz por só ter a escola primária" não faz alusão ao analfabetismo nem à falta de instrução, nem a apologia de tal, mas antes tenta desta forma sublime demarcar um papel social na escrita, o seu, desvinculando-se do elitismo que por acaso também combato. Tanto assim que o poeta em causa termina o poema de uma forma clara "Para todos tento dar o melhor do meu calor". Penso que é sintomático com tudo o que disse antes. 4º Ao nos determos na escolaridade e noutros detalhes do poema, esquecemos versos como "E então nessa imensidade tamanha/Lancei um grito, um verdadeiro grito". Não será isto poesia? poderão obstar dizendo que a palavra imensidade até poderia ser substituída por imensidão, mas aqui entra o desígnio e o livre arbítrio do poeta. 5º O poema poderá não ter a riqueza metafórica dos "grandes poemas", também Aleixo não a tinha, apesar de ser um mestre da cultura popular e tão posto à parte como um bicho doente a precisar de intervenção cirúrgica,no entanto, quer queiramos ou não, era um poeta e a sua mensagem tem a grandiosidade do vento. A poesia popular continua a ser poesia. O afastamento do leitor tem levado ao caos a que se chegou. Não quero com isto dizer que relevo mais a poesia popular que outra qualquer, mas cada uma coma sua função e, como tal, deve ser respeitada. Por isso, quando leio um poema, preocupo-me com questões tão simples como tentar entender porque foi escrito daquela forma e que está para além das palavras? É verdade, para além das palavras... coisa gira! Alguém já se preocupou com isso? Não vale a pena. A apologia da burrice traduz-se exactamente no facto de subtrairmos palavras ao texto e implicarmos nela o conteúdo da mensagem que entendermos. As comadres fazem a mesma coisa. Subscrevo o seu poema. António Casado |
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