Estou feliz, deixem-me estar, ah, não me venham desencantar e por agora quero só pernoitar junto dos poetas e das musas onde todas as ideias confusas fiquem claras, transparentes, e em mil paixões ardentes me consumir toda a noite até que o sol enfim se afoite e me venha beijar a face através do vidro do interface onde viajo pelos mundos tão intensos e profundos e plenos de amores fecundos...
E depois aqui no novo dia tenha o ânimo recobrado e esteja repleta de energia para pintar o nunca pintado, pronunciar o nunca pronunciado, escrever o nunca escrito, sonhar o nunca sonhado, amar o nunca amado, louvar o nunca louvado, dar o nunca dado, e no fim lançar o dado e esperar que a sorte, a paz, a alegria e tudo de bom venha no vento norte...
E num manto de veludo me reclino a ver o por do sol ao som de um belo rock en rool e de olhos fechados sinto uns lábios de mosto aos meus colados e o rosto a ruborescer e uma magia prestes a acontecer!
E vocês todos sejam felizes e cometam os vossos deslizes, que sem loucuras e aventuras a vida só tem penas e agruras!