Não sou nenhum anjo e não sei o que é o céu.
No meu mundo não há estrelas,
Nem contos de fadas.
As estrelas há muito se apagaram
E as mágoas sempre ficaram.
As dúvidas (essas!) são muitas.
Ainda estou presa ao passado,
Fantasmas passeiam a meu lado
No imenso mar das recordações.
Tudo não passou de meras ilusões!
Não sei se vou ou se permaneço,
Mas se medito me entristeço.
Sempre vivi amor vadio,
E agora vivo no frio
Mesmo em noites quentes de Verão.
E então?
Que fazer a uma alma vazia?
Quem dera que fosse tudo um sonho!
E tu que vieste cheio de certezas
E me encontraste cheia de dúvidas...
Quisera eu poder voltar atrás,
Mostrar-te que a minha vida,
Não é só povoada de coisa más!
Que também quero ser muito ser feliz,
Quero tudo que sempre sonhei,
E que são esses mesmos sonhos
Que me mantêm viva!
Se um dia eu fraquejei,
Não foi por prazer,
Nem para te ver sofrer,
Mas sim porque outros me tornaram assim.
Um dia voltarei a ser “Eu”,
Porque nunca nada em mim morreu!
Apenas se apagou...
Fui à floresta porque queria viver profundamente,sugar o tutano da vida e aniquilar tudo que não fosse vida.E não,ao morrer,descobrir que não vivi. (Dead Poet Society)
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