Dísticos emulados em tão perfeitos quadrados
Quadros apaixonados pelas ferozes embaladas
Borboletas borbulhando em extasiadas
Canções no suculento verde prado.
Parto o prato, varro o caco
E vendaval me tira o guardanapo
Enroscado, na valsa, com a pinga
Da chuva se molha e me trai
Filtra e infiltra no corrimão
Vai descendo, descendo vai…
Entre os lírios da madrugada
Se perde, se rompe,
Rompido se extrai,
Da alma do monte,
Do legado da fonte
Do coração se esvai.
Primeira estrofe é uma paisagem campestre, que dislumbro do sítio onde me encontrava, tal paisagem me distrai, e deixo estilhaçar um prato no chão, "varro o caco", e com uma brisa forte o guardanapo voa e "Do coração se esvai"...