Luso-Poemas
 
Sonetos : 

Pipas

 
Tags:  crianças    pipas    Cerol  
 
Pipas

Vejo os meninos a empinar suas pipas
Sinto então uma enorme desilusão
Faço o meu coração de minhas tripas
Pra não chorar recordando esta paixão

Mas as pipas de hoje têm até cerol
Uma substância que derruba o rival
E pode até machucar como o futebol
Virou arma de combate quase fatal

Mas mesmo assim ainda me encanta
Quando a pipa pelos ares se levanta
Desta forma me traz muita admiração

Mas no passado era uma brincadeira
E a gente se alegrava à tarde inteira
Sem risco de se fazer qualquer mal.

jmd/Maringá, 21.02.10


verde

 
Autor
João Marino Delize
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
1606
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
1 pontos
1
0
0
Recentes
Sorte
Gentileza
Anoitecer
Quem eu quero não me quer
Nosso tempo
Aleatórios
Chuva
Fogueira
Acorrentados
Escravidão
Estrada comprida
Favoritos
Rota da chuva salgada
NADA DE NOVO NO FRONT DA REPÚBLICA DE BANANAS:
Constância
EGIPTOLOGIA
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Maria Verde
Publicado: 21/02/2010 15:00  Atualizado: 21/02/2010 15:00
Colaborador
Usuário desde: 20/01/2008
Localidade: SP
Mensagens: 3489
 Re: Pipas
moleca como eu era, eu sabia não só empinar pipas, como fazia e vendia aos amiguinhos... rsss
Seu poema é um levitar suave ao passado, feito pipas!
Bom domingo João!

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre