Corvos tontos
terreno débil
tamanho é mar
não há céu quente
está frio no inconsciente
tempero as asas negras
queimo-as
no fogo do orgulho
tonto e débil como fogo
de tamanho rio
que devasta e queima
devoras-me o sorriso que choro
portas abrem
portas fecham
há corvos malditos
que permanecem
devoro-vos até aos ossos
mas nunca em terra alheia
corvos, fora do mundo
mundo que é meu
fantasia minha, fascina-me
se tudo desfaz tudo é espaço
que derrubo num só punho
o amor existe e é mar
que bate em rochas de aço
tirania do destino, vem!
Vem fria de gélida alma
perdida alma...
... e tu, beleza interna
onde vais?
Vai mas volta
traz magia meiga
e aquece-me a alma!
Inéditos de Rosa Magalhães
(Imagens da internet)
com 3 Livros Editados
1º "Pérolas de Amor"
2º "Acrósticos de Poesias"
3º "7 Vidas de Afectos"
Rosa Magalhães