Porque me deixaste a sofrer,
Se o que sinto é genuíno e puro!
Sabendo que ainda te procuro,
Porque te escondes ao me ver?
É triste enfim ter de reconhecer
Que são tantas as feridas que não curo!
Portas se fecham e me deixam no escuro
E em dias de pleno sol começa a chover…
Sei ao certo e sei-o bem,
Caminho no incerto, paro na rotina
Dos dias tristes, e assim vou neste vai e vem…
Fecha-se para a razão a negra cortina!
Extenuam a fé falsos sentidos que me suspendem aquém
Das soluções aos motivos desta amargurada sina…
Paulo Alves