Há manias que não se consomem! Uma das minhas manias fortes é de ter este maldito hábito de solicitar um título para depois escrever sobre ele.
Já se percebeu que foi o que aconteceu aqui. Diria que, quase por magia, o caçador de títulos foi caçado pela sua presa e está, grosso modo, amarrado e agora que se desembarace.
Que as há, há, mas em bruxedos pouco acredito! Escrevo, por isso, sem pudores, como escrevo da morte ou da doença, onde muitos encontram na palavra bruxedo a justificação para o que lhes acontece.
Nada mais errado! Se é bem verdade que todas coisas têm forma, visível ou invisível, palpável ou não, também é garantido que, ao acreditarem nessas coisas, estão a transmitir-lhes as energias de que precisam para lhes dar corpo, forma ou razão, para que se perfaçam.
Acreditar é uma questão de fé, e serve, conscientemente ou não, para o que decidirmos que queremos que sirva. Serve e resulta.
Se, ao ler, sentir o mesmo que senti ao escrever, significa que recebeu a mesma onda que lhe enviei e que ambos estamos predispostos a activar essa energia. Pegando nessa base, real, iremos atribuir um nome a essa “coisa” que sentimos mas não percebemos o que é. Então, se for positiva, a alegria abafa a vontade de questionar o porquê ou o como aconteceu, mas, se pelo contrário esse sentimento for negativo, encontramos na palavra bruxedo a justificação para quase tudo e nem nos preocupamos em procurar mais, até porque, bruxedo, bruxedo, chega para lá e vai para longe!
Agora respire fundo e feche os olhos. Não escreverei mais para que se possa recuperar desta leitura inusitada. Recupere e afaste assim esse bruxedo que há em si!
Silêncio e olhos bem fechadinhos…