Onde minha mente irá parar,
Em quantos muros ainda irei esbarrar,
Sei que meus olhos vêm à realidade,
Mas meu coração não.
Por onde anda o fio do pensamento,
Que em minha mente se perdeu há muito tempo,
Por onde andam as marcadas trilhas,
Que na minha bagunça se encobrem.
Se a lágrimas tomam meu rosto,
Procurando os restos do que fui,
Tentando entender quem é,
E talvez eu realmente o seja.
Um pedaço de tudo,
Constituída por um monte de nada,
O medo e alegria em mim se misturam,
Tornando cada caminho uma escolha complicada.
Se no escuro me acho?
Creio que também não,
É difícil esse costume,
De conviver com a solidão.
TATIANE NUNES FREIRE
Tatiane Nunes Freire