Luso-Poemas
 
Poemas : 

queda Livre

 
contra todos os séculos
enquanto a memória esquecia os golpes do cansaço
armada com palavras de fumo
a entrançar alquimia da mente
na mesma penumbra de sempre
entre paredes que conheceram a ternura ardente
nos jogos secretos da noite

mãos contornavam seu corpo recuperado
com a crescente lentidão do tempo
perdida de langores, funéros e púrpuros desejos
brotavam do sangue a cada golpe de derrota.

na sua rasgada rebeldia-jura que ainda não perdeu,
apesar do rasgão da descida, lambe as feridas da queda guardada
Cai fundo e quase não a vejo, não vejo a minha mão

" An ye harm none, do what ye will "

 
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HorrorisCausa
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Enviado por Tópico
VónyFerreira
Publicado: 17/02/2010 15:26  Atualizado: 17/02/2010 15:27
Membro de honra
Usuário desde: 14/05/2008
Localidade: Leiria
Mensagens: 10301
 Re: queda Livre p/ Horroriscausa
uma queda livre
e uma poesia que a mim me enternece.
Beijo, Maria
Vóny Ferreira

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 17/02/2010 16:45  Atualizado: 17/02/2010 16:45
 Re: queda Livre
la chute, n'est pas?

o final inesperado lembra-me uma coisa que eu li já não sei onde: (mais ou menos assim): de noite senti um toque fugaz na minha mão...

...era a minha outra mão.

na construção brotam imagens, elas caem também. uma cascata.

bj

mário


Enviado por Tópico
HorrorisCausa
Publicado: 17/02/2010 17:19  Atualizado: 17/02/2010 17:19
Administrador
Usuário desde: 15/02/2007
Localidade: Porto
Mensagens: 3764
 Re: queda Livre
enternecer vem de entardecer? ehehhe! ai não! pois claro! vem mesmo de bater com os ossos no cascalho.

já te dei os parabéns hoje? ontem? antes de ontem e antes..antes..antes de ontem? se já, dou.te os parabéns amanhã, depois..depois e depois e ainda despois até o depois e mesmo assim não sei se não o farei...a ver vamos. uma coisa é certa joje não escapas: Parabéns miúda!

beijo

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