A menina da trança (dedicatória a amiga de infância)

È Fatinha é grande a amizade é como uma irmã da
mesma idade que não tive, porque a minha mãe teve tres filhos um aos 20 outro aos 30 e outro aos 40,
de modo que esta me ficou sempre no coração.

beijinhos amiga obrigado
rosa

Muito marcantes Vóny e esta rapariga tem ainda os olhos tristes que lhe vi no dia em que a mãe lhe morreu, tínhamos então oito anos, talvez por isso
me pegasse mais a ela que às outras.

Coisas da Vida.
beijinhos amiga
Obrigado pelas palavras deixadas.
rosa

Esta menina é uma amiga nascida no mesmo ano, colega de escola primária e para quem a vida foi bem injusta e lhe levou a mãe tinha ela oito anos,
me lembro desse dia como se fosse hoje, uma casa escura dia de inverno, e quatro filhos chorando.
É triste ainda recordar.

beijinho amigo
obrigada por estar presente.
rosa

Tardes de baloiço sem fim,correrias loucas pela aldeia, risos às escondidas na aula por tudo e nada, sempre cumplices.
Não é mesmo para esquecer e sei da parte dela
que acontece o mesmo recordar.

Obrigado Abílio pelo carinho
abraço
rosa

Eu sou muito ligada às minhas colegas da primária,
de dois em dois anos fazemos um almoço na aldeia ou próximo para nos convivermos, e esta me olha sempre com um olhar triste, de quem se deve recordar e trazer o passado no coração.
Outras amizades fui fazendo pelo caminho, mas esta
gosto muito dela é como irmã.

Beijinho amiga por teres vindo ler e deixares tuas palavras de carinho
beijo
da rosa

Olha Carla só hoje me apercebi da necessidade de
dizer a esta amiga o que vos tenho dito a vós e
que escrevi no poema, porque quando estamos juntas
apercebemo-nos muito bem da amizade uma da outra,
mas ficamo-nos muitas vezes pelo olhar.

Obrigada querida
por teres estado presente.

beijinho
rosa

Olha Bheta, esta miúda, morreu-lhe a mãe tinha ela oito anos me lembro como se fosse ontem,
tem um irmão mais velho e dois mais novos, que ficaram com ela como mãe.
Sempre lhe valeram os vizinhos da aldeia e as nossas brincadeiras, para ultrapassar a perda, mas
ainda hoje tem uns olhos tristes.

beijos amiga e obrigado
da rosa

Olá Mariluz

Coisas de crianças loucas, recordações duma infância que tinha apenas de bom a inocência,
que nos poupava de alguns sofrimentos, o nosso
pensar era só a brincadeira. Foi difícil no fundo
sair da aldeia e deixá-las lá a todas.Agora nos vimos quando lá vou, costumo dizer que corro a via sacra, porque procuro sempre encontrá-las ou
pelo menos saber delas.

beijinho amiga e obrigado pelo carinho.
rosa

É verdade Vânia é difícil que alguém não tenha bem enraizada em si uma grande amizade dos tempos inocentes.
Cada uma seguiu caminhos diferentes, mas quando nos vimos sempre é uma festa.

Beijinho linda
da rosa

É desse mesmo tempo que eu falo amigo, não havia chuva nem frio ou calor bastante que nos obrigasse
a parar.Tempos em que nem a pobreza ou a fome nos desencantavam, a única certeza é que podíamos contar uns com os outros e isso nos era mais que suficiente.
Bons tempos!

Obrigada p'lo carinho
abraço
da rosa

E que bom era corrermos descalças, só nós sabemos
dessa qualidade de vida rosa, hoje as crianças e falo pelos meus netos, nem sabem o que é brincar
e divertir, sentir o vento, calcar a poeira das estradas, nada disso, concordo contigo, na infância nada nos assustava.

beijinhos amiga
da rosa

Sabes Mathilde fui sempre muito protegida por uma irmã de meu pai, que vivia naquele tempo melhor que
os demais e como só tinha uma filha já mulher bem casada, sempre olhou por mim e pelos meus irmãos apesar da diferença de idades entre nós.
Isto para te dizer que nem fui das que passei
pior, mas esta miúda perdeu a mãe com 8 anos e era
a pobreza em absoluto, valia-lhe a ajuda das pessoas da aldeia, mas sempre fomos unha com carne,
ainda hoje nos encontros ela conta coisas da infância como nenhum outro e no meio do riso que agora provoca também choramos em conjunto.
Somos muitas sabes nascidas no meu ano e é sempre uma festa quando surge i dia de nos voltarmos a ver.
É assim uma grande amizade que nos une.

beijos amiga, obrigado pelas palavras deixadas.
rosa

Meu querido Poeta, é hábito dizer-se que vale mais tarde que nunca, e só agora li o teu comentário. Quanto orgulho em receber palavras tuas, digo-o sinceramente, tu que és um bom Poeta,
fico feliz que tenhas vindo comentar-me e deixar teu apreço.
Pois ficarei sim, pelos amigos, abrirei minha porta a quem quiser, afinal eu sou apenas uma amadora do verso, nada mais que isso e se não
fôr uma escrita tão elaborada, terão que me desculpar aqueles que melhor sabem.

beijnho amigo
da rosa