nada mas fala na gente
o sol já avistou seu limite
findou na existência uma crónica
sossegada ora cálida ora mística
o pretender ser continua nua
no alento na sorte da rua
teima outra aurora
querer aplaudir na hora
em que os heróis dos ventos
entregarem o provento
nessa ápice a vontade fortalece
procura falecer o lamento
até no tempo sem vento
as flores advogam húmida a ida
do ser que vai ser
quando na verdade já se é desde que se é
na verdade só se carece ser de ser!