Pairando sob as formas abstractas do pensamento..
Revela-se sem plano nem historia..
Girando num movimento sem gloria..
O eixo imaginario da razão..
A vertigem surge intermitente e silenciosa..
Conquistanto o trono que é seu por natureza..
Os dados estão lançados..
As regras sao ainda virgens inocentes..
Corda bamba, roleta russa..
Tiro no escuro..
Mergulho no nada..
O desconhecido é agora anfitrião..
De uma propriedade sem porta nem chão..
Liberdade em forma de expressão..
Onde nunca é demasiado tarde..
Os homens sao as suas certezas..
Ou a razão da sua ausencia ..
Tudo se resume ao envolvimento..
Vou sem rumo que exija razao..
Corro riscos sem definição..
Com tempo , sem tempo..
Na entrada , esperada..
Escolhido, vencido..
Confiante, errante ..
Apenas caminhando...
P.S.
A caminho da transcendencia...