Dia de s. Valentim
Dia dos namorados, do comércio ou da ignorância?
Toda esta simbologia, remonta e circula em redor de um mártir, assim considerado pela igreja Católica. Não vou aqui explicar essa mesma simbologia, até porque dependendo do credo, esta mesma é comemorada, em quase todo o mundo e, claro a meu entender faz parte da cultura geral. O que é de salientar, senão ao mesmo tempo ficar indignado e, isto só pelo simples factor ignorância. Porque estamos na época das “marias vai com todas”, este dia já não é mais o que era. O Cupido (S. Valentim), está à “espreita” em tudo que é recanto. Onde pára o verdadeiro Amor pelo companheiro? (no “alheio”, nela ou nele) E tudo o tempo levou, é isto que nesta sociedade de consumistas é registado. Já não se nutre o verdadeiro amor, como outrora existia. Agora há o para o “Inglês ver”, há o crescer do comércio. O fermento do antigamente não leveda mais. Atira-te abaixo da ponte e todos te seguirão. Não basta só este dia para demonstrar o verdadeiro amor, porque assim sendo, resume-se a um simples acto de pura e verdadeira ignorância. Há que o demonstrar diariamente, dá o direito de igualdade ao companheiro (a), não abandones na solidão e não lhe dês com o vaso por ser mais pesado, mas sim com todas as flores verdadeiras e imaginárias. Tudo isto é dedicado em especial às Senhoras com S maiúsculo. A nossa relação com elas tem de ser como o vime, que oscila para todo o lado. Toda a caminhada em casal, tem de ser como um rio, com altos e baixos. Com bons momentos como o rio, quando tem cheias e galgas as suas margens, com maus momentos como o rio, durante as suas secas. Seguindo esta linhagem como temática, há que comemorar todos os dias como sendo eternamente o dia de S. Valentim. E não menosprezar o verdadeiro amor. Desculpem a minha simplicidade, mas falo o que me vai na alma, que é o ser de um poeta.
“Os teus lábios têm um doce sabor
O perfume do silvestre jasmim
Viva ao verdadeiro amor
Viva ao S. Valentim.”