As horas passam,
a vida corre em tudo que faço
desliza suave de minhas mãos
na doce e sincera esperança que trago.
As horas passam,
ao amor segurar tento
porém, ele foge em triste partida,
antes os obstáculos da vida corrida
As horas passam,
tudo passa nessa vida monótona,
mas, se tudo passa o que ficará?
Será ao nada levado aquilo que me resta?
AjAraújo, o poeta humanista, poema escrito em fevereiro de 1975.