Na escuridão da noite eu passeei os meus sonhos,
Desfilavam felizes na luz dos meus pensamentos.
Eu não queria que se abrissem os meus olhos,
Vivia esses sonhos num inesquecivel momento.
Na escuridão da noite, visitei ruas e cidades
Como um ceguinho de amor sem bengala e sem cão.
Quando a vida é bela, caminhamos com a felicidade
De termos sempre acesa uma nobre luz no coração.
Quando na escuridão da noite o amor acorda
Os amantes deixam de sonhar, começam a viver,
Entrelaçam seus corpos e vivem de prazer.
E a noite ficou iluminada pelo brilhar dos olhos,
Pelo prazer do amor que começou de madrugada
Como se o Sol aparecesse numa noite prateada.
A. da fonseca