Neurônios ativos,
Uma mente sã,
O pesar da consciência,
Luz de experiência.
Surge o tosco medo,
Medo de pensar,
Como a triste nosofobia
Chegando sem avisar.
O Reiterar da memória,
Que chega a escória,
Imundos pensamentos,
Tortos... desatentos.
Um pensamento,
Será Vernáculo este,
Ou fruto da vaidade alheia?
Fogo ou centelha?
Vejo o ecoar no vácuo
Da lamúria que me invade.
Ou te invade em não pensar,
Disperso num olhar.
A idéia Lancinante
Entorpece-me a noite,
Acertando as idéias
Roubando-as como açoite.
O pensar írrito,
Que dói sem doer,
Invade a alma,
Sem se perceber.
Logo devo eu,
Da isonomia do pensar desistir
Ou enlouquecer-me,
Sem o neurônio intervir?
Yago Rangel
Por: Yago Rangel
Inspirado pela frase de Clarice Lispector:
"Pensar enlouquece, Pensem nisso."