Manutenção da vida
No epicentro o núcleo da vida e da morte
Espirais circundam o umbigo por princípios
Fios circundam o ser entre a lida e a sorte
Voando os vivos vão cantando os seus vícios.
Deitada na teia esquece as veias dias sofridos
Nada faz no espaço ao tempo, senão olhar!
Um ser passa não se cuida dos olhos queridos.
Num instante de súbito a sucção do bocejar
Glúteos descansam, aguardam a hora da pança
Cabelos soltos esparramados se confundem aos fios
O imperativo dos dias cativos em rituais de dança
A visão revela na aceitação os eternos calafrios
Há a morte que fecunda a exigida perenidade.
Ah Vida!! O caminho e a sina da diversidade.
(Ademar Oliveira de Lima)
Publicado no site: O Melhor da Web em 04/09/2009
Exercitar a leitura é alimentar o intelecto!!!