Hoje fui convidada ao desfecho dos meus eus, dos erros meus, do que pra mim é involuntariamente voluntário. O conflito ressurgia em minha personalidade, embora seja incompreendida por muitos, pra mim é como se fosse obrigatório fazer tudo por impulso, pensado pelo inconsciente. Sou eu, são meus eus. O que fazer se às vezes eles falam por mim? Querem me consumir, querem apoderar-se do meu ser.
Nem o efeito anestésico do anti-pisicotico lhes causam um entorpecimento.
Meu corpo agora entra em êxtase, me desprendo do mundo e entro no novo mundo inabitado.
É como uma nova morte, consciente.
Ela perscrutou durante algum tempo no vazio, apenas uma resposta, mas a esperança de uma nova “forma do ser” tende ao suicídio.
Ela vive como se não tivesse medo do mundo, como se não o conhecesse.
Como se fosse criança.
A perspectiva inocente da não experiência a faz ver tudo como uma grande brincadeira.
No fundo ela sabe, mas não sabe lidar com seus pensamentos infantis. Não que não tivera infância. Talvez uma certa “demência” no sentido metafórico da palavra.
Não sei explicar, são meus eus sob meu eu.
"Quando me amei de verdade, comecei a escrever sobre o que eu vivia e o que eu pensava, porque compreendi que era meu direito e minha responsabilidade."