Dizei-me, onde estou eu?
A viver um destino que não o meu?!
E do meu, espero...
Esperando que seja o que eu quero!...
Tremo por esta indefinição,
Que define se sou ou não
Dono e senhor do meu Ser.
Se é a minha vida que estou a viver...
Ora, se não for, paciência!
Não me levará à demência.
Só sei que não a roubei.
Mas morto ou ladrão, ladrão ficarei.
Podem ser cem anos de perdão.
Pode-me parar já o coração!
Estou vivo sem a minha vida ter?!
Verdade ou não, não quero crer!
O mal é este perigo iminente
Por estar a morrer somente
Sem ao certo saber,
Se é a minha vida que se está a desvanecer...<br />