Transpiro a razão existente
Em todas as minhas palavras
A busca eterna
De uma felicidade concreta.
Ainda choro, quando caio
Ou quando me pisam o corpo
Sem dó algum das minhas lágrimas
Ou respeito pelo meu ser.
Que é feito do amor inato?
Nada. Julgo que se perdeu
Entre interesses e mentiras
Entre o odor de quem tem de morrer.
A minha razão permanece intacta
Esperando uma luz longínqua
Que a venha iluminar
No fim, para a mim, me poder levar.