Espelho meu
que falas, amigo,
diz-me se sou eu
que vejo aqui comigo.
Esta alma
abandonada,
esta calma
de quem não espera nada.
Caminhei tão pouco,
mas os pés estão cansados,
devo estar louco,
os anos ainda não foram passados.
Estrago-me a mim próprio
com tantos pensamentos,
quero cair, parar,
aproveitar os meus momentos.