A sentença que nunca foi determinada,
Em corações; despindo o silêncio.
As palavras congeladas...
Sucumbem em mãos íntimas!
O medo impera...
Quando os olhos se fecham,
Calam-se as bocas em cárceres dos sentidos!
Palavras talhadas em poesias de amor.
Palavras exiladas na noite,
Sendo résmas de esperança!
Existem palavras tristes; subordinadas,
Palavras que ferem; machucam.
Outras disciplinadas; que tem seu encanto,
Outras que ficam no exílio involuntário!
Existe palavras sem fronteiras,
Palavras de saudade;de amor ou de dor!
Tem fio das palavras mudas...
Plenas;sem ponto,
E uma vírgula...Cria obrigações!
Palavras são plenas;são fascinantes; precisas,
São também prisões;ou ausência.
Palavras...Colhem dos olhos o brilho.
As palavras seguem...Resistente,
Nas encruzilhadas turbolentas dos versos!
Ah!...E a palavra dita...
Olhanda dentro dos olhos...Sublime,
Dita com amor;fica na memória impressa!
Palavras...Palavras...
Exprimem sensações esvoaçantes,
Ditas com paixão...
Até a lua soluça emocionada!
Angela Maria
Angela Maria