LUZ
Uma luz! Lá! No infinito.
Demarca-se no azul bonito
Deste todo hercúleo
Bendito cerúleo.
E quantas mais não brilharão?
E como eu! Estarão!
A olhar os horizontes.
Repletos de infindos pontos brilhantes.
Destes Céus.
Meus e teus.
Ainda, no azul, de indecifráveis véus.
Mas, mesmo assim, eu vou olhando.
Ciente que alguém me esta escutando.
Neste sentir das ondas telepáticas.
Escuto no todo, o vibra de melodias harmónicas.
Que de luz em luz se imitem
E ao todo se transmitem
Alargando o braço
Ao universal abraço.
Eduardo Dinis Henriques