E passa o trem, a estação...
E tenebroso!...Pelos trilhos segue!
E vai!...Tamanha solidão!
Em fim do fadário que persegue!
No trem, ecoa medonho sino!
Retumba em melancólica procela!
E a chuva fria, cai a pino!
E açoita em pingos, as janelas!
Refulgem os trilhos, na escuridão!
Bem seguem compassados!
E se alçam em lágrimas do chão!
E embalde ressoa triste, um apito!
E segue o trem, carregado!
Suspenso nas névoas do infinito!
(® tânatos - 12/09/2009)