Ó Tântalo, rei da Frígia!
Roubaste dos deuses, o divino manjar!
E serviste, em macabro festim!
O corpo de teu dulcíssimo filho em jantar!
Dos deuses, testaste a onisciência!
E achado!...Recusaram tamanha blasfêmia!
Restituíram à vida, teu filho!
E condenaram - em ti -, a demência!
Desejaste, para ti, a santidade absoluta!
Mas esqueceste, que tua condição humana,
Aos deuses, a existência não transmuta!
Distante!...O funesto repasto nos consome!
E em ti!...O espírito se fez carne...
E em mim!...A carne se fez homem...
(® tanatus - 28/01/2010)