Poemas : 

sem número

 


. façam de conta que eu não estive cá .








sei hoje que todas as coisas te procuram,
também eu te procuro hoje em todas as coisas.
se todas as coisas me falassem,
se elas falassem!

não sei das coisas que falam
acredito que as tenham morto,
como sei que hão-de morrer estas palavras
à espera que as encontres.

na porta do coração só
as mãos,
também elas esperam
os gestos.


quero dizer-te o mundo.
queres ouvi-lo?

e eu sei, meu amor,
eu sei,
é hiroshima.


 
Autor
Margarete
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Enviado por Tópico
Alexis
Publicado: 31/01/2010 00:09  Atualizado: 31/01/2010 00:11
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 Re: sem número para mar
hoje só me aparecem filmes à frente.com o bruno foi "um eléctrico chamado desejo".aqui "hiroshima,meu amor."

que peso tem o passado no presente?e que peso terá o presente no futuro? que soma somos de tudo isso?que procura esperamos dos outros,que encontro,se perdidos estamos numa dor tão nossa?

beijinho



Enviado por Tópico
Moreno
Publicado: 31/01/2010 00:25  Atualizado: 31/01/2010 00:25
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Mensagens: 3482
 Re: sem número à Margarete
ainda há muitas dores
em corações silenciados
por hiroshima...

ouçamo-la...

beijo

Enviado por Tópico
António MR Martins
Publicado: 31/01/2010 00:38  Atualizado: 31/01/2010 00:38
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 Re: sem número
Mar,

Muitas coisas te hão-de ouvir (digo (escrevo) ler), e sentirão a grandiosidade das tuas palavras, o teu enorme discernir, mas com receio de não entenderem que as possas entender, não te oferecem as suas, como tu, evidentemente, mereces.

Terás sempre a minha admiração pelas tuas palavras e nessa sintonia pela tua pessoa. Tu és mais...

Considerando-te (como sabes...)

Beijinho

Enviado por Tópico
Conceição Bernardino
Publicado: 31/01/2010 01:31  Atualizado: 31/01/2010 01:31
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 Re: sem número
e só por ser sem número vou comentar, ehehe.

que hiroshima permaneça na mente de todos nós, neste poema...

beijo

Enviado por Tópico
Alemtagus
Publicado: 01/02/2010 16:04  Atualizado: 01/02/2010 16:04
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 Re: sem número p/ Margarete
Que outra «bomba» lanças aqui, que não mata, mas permanece viva na memória dos Homens. Que se abram os olhos e os livros de história, mesmo da mais reles que precisou de matar a inocência de muitos para vingar a ganância de outros.

Beijo Mar