Nada passa
Nada passa, nada vem
Ninguém pára e escuta
Numa pausa curta
Para ouvir o que tem.
Ninguém cheira os aromas,
Ninguém vê a pura natureza
E a sua beleza
Das suas belas formas.
Ninguém a espera
De uma curta pausa
Para aliviar a náusea
Em esta grandiosa terra.
Nada passa, nada vem
É a natureza do ser humano
E do seu erro tamanho
De não ouvir o que tem…
José Coimbra