Luso-Poemas
 
Haikais : 

HAIKAIS III, VII, XI, XII, XXXIII

 
HAICAIS

iii

Vestida de tempos
a aranha é fio de rumos
que o prumo tece

vii

Terra queimada
esparge e sopra cinzas
penas das horas


XI

Ave pelo céu
Afundam-se as raízes
dos olhos da árvore


xii

Pergaminho d’ água
chora a metáfora na pauta
da cachoeira


XXXIII
Menino sem ninho
pássaro no buraco negro
busca-o na ave


 
Autor
lilianreinhardt
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
795
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
10 pontos
2
0
1
Recentes
Margeandos
Des_ Identificado
ISTO NÃO É UM POEMA PARA MAGRITTE
Que fizeste tu com minhas flores?
Haicais 34/33/32
Aleatórios
UMA LINHA D´ÁGUA
SÓ UM CANTO
ESBOÇO/LÍRICAS DE UM EVANGELHO INSANO
ENCONTRO
POEMA EM CLARO/ESCURO
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Henricabilio
Publicado: 06/02/2010 10:03  Atualizado: 06/02/2010 10:03
Colaborador
Usuário desde: 02/04/2009
Localidade: Caldas da Rainha - Portugal
Mensagens: 6963
 Re: HAIKAIS III, VII, XI, XII, XXXIII
A ternura e romantismo da natureza,
na melancolia dos haikai.

Um abraçooo paraa a Lilian de Curitiba!

Abilio

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre