Este é o meu mundo coberto de saudade de outros tantos mundos, curvado de dor de muitas outras feridas, gemendo em silêncio contra o mar da verdade que se diz pequeno.
E este é o meu mundo, um poderoso refúgio do mal amado, uma cura para os pobres de espírito e antes que balance o tempo que me resta deixa-me ser senhora das borboletas, duas ou três, as únicas que sobram neste meu mundo, a única beleza que se escreve neste meu mundo com as tintas mais cinzentas e escuras do sofrimento.
De negro pintado, de gesto curvado, um mundo despedido dos valores ridículos que cobrem esta vida, um mundo só meu onde a minha verdade me cobre o corpo envolto de negro.
. façam de conta que eu não estive cá .