Inda choram as mulheres...
Inda choram as crianças...
Inda vão-se, tão imberbes!
Sopesadas por lembranças...
E tristes mães, sem leites...
Mirrados seios desnudos...
Inda muito são os deleites,
De lábios tão moribundos...
E choram lágrimas de dor...
E cospem suas amarguras,
Das secas línguas ao calor...
E sofrem inanição, a meio...
E inda vertem suas agruras,
De tão esqueléticos seios...
(® tanatus – 25/01/2010)