Por quê? Cobras de mim fidelidade...
Se já não são meus teus pensamentos
Por quê? Cobras de mim lealdade...
Se já não são meus os teus carinhos!
Por quê? Derramas este pranto...
Se tuas lágrimas não são para mim...
E tão pouco os desesperos de teus olhos
São desgostos de me verem partir!
Das rosas não sobraram nem os espinhos
As promessas se tornaram taças vazias
Caíram as mascaras de nossas fantasias
A platéia assiste atônito o ato dramático
Que se desenrola no teatro da mundana vida
Enquanto nós simplesmente, agora sem amor.
Morremos.
Baroneto