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CREPUSCULO

 
O manto da noite desce.
Suave tal qual a neblina.
As luzes se acendem.
Individualmente como...
As estrelas no firmamento!

Neste final de crepúsculo.
Fitando o céu que num misto
De negro e alaranjado...
Voa um pensamento...
Uma saudade retorna!

Sem piedade a tristeza!
Num maremoto de lágrimas!
Invade a alma carente...
A lembrança açoita a mente!

Teu vulto se mistura,
Com meu olhar turvo...
Perdido no horizonte!
Sem direção, sem definição!

Os sons alucinantes do tráfego.
Misturam-se aos ritmos
Descompassado do coração
.
Vem e traz consigo a paz!
A paz que, há muito já esqueceu...
Na atribulada existência...
Nas entranhas do tempo!

Consumido pelo progresso
Morre ao regaço!
Um espírito criança,
Sem deixar mensagens...
Da vida á esperança.

Baroneto







Baroneto


 
Autor
THOMAZBNETO
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 24/01/2010 00:20  Atualizado: 24/01/2010 00:20
 Re: CREPUSCULO
Triste, porém lindo o teu poema, poeta.

Um abraço e bom final de semana!